Estaleiro prevê a criação de seis mil vagas até 2014

3 de março de 2013

Rio – De olho no aumento da demanda por navios-sonda, navios-plataforma e plataformas de petróleo para a exploração da camada do pré-sal, especialmente pela Petrobras, a empresa Jurong, de Cingapura, vai instalar um estaleiro no Espírito Santo. Com o empreendimento, há perspectiva de geração de mais de seis mil empregos.

Profissionais com níveis Médio e Superior de áreas ligadas à construção naval saem na frente da disputa. Quem está em busca de oportunidade de crescimento profissional e salários que podem chegar a R$ 10 mil, pela média do mercado, já podem preparar o currículo.

A empresa prevê iniciar as contratações a partir de março de 2012. A diretora institucional do Estaleiro Jurong Aracruz, Luciana Aboudib Sandri, informou que precisaremos especialmente de engenheiros civis, mecânicos e elétricos, além de especialistas em solda, pintura e manutenção. “Já estamos recebendo currículos, e os interessados devem se cadastrar pelo site da empresa (www.jurong.com.br)”, explicou ela.

Além desses cargos, há chances para graduados em Psicologia e Serviço Social, para atuarem no setor de Recursos Humanos da empresa; engenheiros de Produção e formados em Administração, para o setor de gestão; médicos e enfermeiros do Trabalho, além de engenheiros do Meio Ambiente, todos para o setor de Saúde, Segurança e Meio Ambiente.

Com Nível Médio, há oferta para técnicos em Segurança do Trabalho, em Mecânica, Tubulação, Elétrica e Manutenção. Existem chances ainda para encanadores, jatistas e riscadores. Confira as oportunidades oferecidas pela empresa na tabela ao lado.

Orçada em R$ 500 milhões, a construção do Estaleiro Jurong Aracruz deve terminar somente em 2014, mas a empresa, vinculada à holding Semb Corp Marine, de Cingapura, prevê iniciar as operações ainda em 2013.

Brasil é aposta da empresa

Instalado na cidade de Aracruz, a 80 quilômetros da capital, Vitória, o Estaleiro Jurong Aracruz (EJA) vai se integrar ao polo industrial naval da região, que conta com outras companhias, como a Fibria (antiga Aracruz Celulose) e o Terminal Portuário de Barra do Riacho.

O estaleiro vai produzir a primeira sonda de alta perfuração da América Latina. Ao custo de R$ 700 milhões, o equipamento será capaz de perfurar a sete mil metros de profundidade.

Associado à companhia Setebrasil, o estaleiro vai concorrer às 21 licitações da Petrobras por navios sonda de alto alcance. Não há previsão para as licitações.

 

Por: Aline Salgado

Fonte: odia.ig.com.br/portal/